quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Filmes



Eu não entendo esse pessoal que faz filmes de zumbis no Brasil. Por que assim… O que um zumbi americano quer? Cééééééreeeebrooo! O que um zumbi brasileiro vai querer gente? Educação, Saúde, Segurança… Zumbis no Brasil? O que virá depois? A Maria Bonita no lugar da Rebecca Chambers? Na verdade, os filmes de zumbis de um modo geral estão uma completa bagunça. Antigamente, como era um zumbi? Não muito inteligente lerdo e… só. Mas nããããõo! Algum filho da mãe achou que isso não era suficiente. E agora como são os zumbis? Hoje em dia, zumbi corre, voa, pula, faz yoga, vende Natura, destrava Playstation…
Antes um zumbi corria atrás de você para pegar e comer o teu cérebro. Hoje, ele corre atrás de você, pega sua carteira e vai num restaurante bacana! Se bobear ele é vegetariano.
É igual esses filmes da saga Crepúsculo. Eles contam a história de VAMPIROS que não bebem sangue, que não viram morcegos, que não dormem em caixões e eu pergunto: Qual é a graça? Isso não é um vampiro, isso é uma pessoa! O José Serra é mais vampiresco que esse pessoal. Depois que eu me deparei com crepúsculo, eu fiquei imaginando como seriam os próximos filmes: O Superman vai cortar o dedo com uma folha de chamequinho, o “Homem de Ferro” vai morrer de tétano, o Batman e o Robin vão adotar um filho…


Mas sabe que… eu sou um cara que não odeio nada (exceto os filmes do Tim Burton), não amo
nada (exceto pessoas que façam com que os filmes dele não vinguem) e não tenho medo de nada (exceto que ele seja imortal). Sinceramente, eu esperava mais de Alice nos País das Maravilhas.

O filme ficou tipo um pesadelo da Disney: tem lá suas peculiaridades, mas ainda ficou fofo. Sem falar que deram atenção demais para o Chapeleiro Maluco que, diga-se de passagem, não é lá o personagem mais importante da história. Como diria uma amiga minha, deveriam chamar o filme de “O Chapeleiro Maluco no país das maravilhas e uma mina aí”. Mas por que isso? Por que é o Johnny Deep. 90% das pessoas que estavam no cinema vendo o filme foram por causa do Johnny Depp, enquanto as outras 10% procuravam a carteira que perderam na sessão anterior. O cara é praticamente um Hector Bonilha da sétima arte.

Aí tem as comédias românticas que são sempre a mesma coisa. Eu costumo dizer que esse gênero é mais ou menos como os filmes do Steven Seagal tem um drama inicial, depois um pouco de tensão e só sei que no final alguém saí machucado.

Isso é um pouco exagerado. Mas a vida social dos personagens aproxima-se bastante da realidade, por exemplo, amizades em comédias românticas são como elevadores: cheias de altos e baixos e suportam no máximo umas 10 pessoas (somente no caso do Galvão Bueno que a galera prefere ir pela escada).

O problema é que eles tendem a confundi “amor” com “paixão” quando colocam atores super LINDOS e diálogos encharcados de sarcasmo nos filmes. Afinal, paixão é quando você o

acha inteligente como Roberto Justus, legal como Marcos Mion, sexy como Jesus Luz e engraçado como Tiririca. Amor é quando você percebe que ele é sexy como Tiririca, inteligente como Jesus Luz, legal como Roberto Justus e engraçado como Marcos Mion.
A igreja faz isso com e esperança também, né?

1 comentários:

Guilherme disse...

kkkkk Muito boa essa dos filmes!

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